Portuguese

À medida que aumentam os custos da política climática, os países ricos pressionam os mais pobres a pagar essa conta por meio de tarifas de carbono. O Reino Unido tem esse objetivo como prioridade de sua presidência do G7, e a União Europeia avança com seus planos de uma taxa de carbono própria. Já os países em desenvolvimento estão irritados com a ideia.

A verdade é simples: mais dinheiro compra mais oportunidades. O foco da Nova Zelândia no bem-estar pode ter a melhor das intenções. Mas se o PIB não aumentar, o governo terá menos dinheiro para os seus grandes planos.

Histórias alarmantes da comunicação social que distorcem os factos sobre o aumento do nível do mar são perigosas porque assustam desnecessariamente as pessoas e pressionam as autoridades a tomar medidas excessivamente caras para reduzir as emissões de gases de efeito estufa.

Precisamos de resolver as alterações climáticas, mas também precisamos de garantir que a cura não será mais dolorosa do que a doença.

Investimentos adicionais em nutrição na primeira infância são cruciais e devem ser uma alta prioridade para governos doadores e receptores, organizações multilaterais de desenvolvimento e fundações filantrópicas.

Em vez de forçar a implementação de energias verdes, atualmente ineficientes, os governos deveriam investir muito mais em investigação e desenvolvimento para torná-las mais baratas no futuro. Promessas bonitas são políticas fáceis, mas não ajudam o planeta.

Uma análise cuidadosa mostra que as alterações climáticas são um problema. Mas não são o fim do mundo.

Enquanto vegetariano por razões éticas, serei o primeiro a dizer que há muitas boas razões para se comer menos carne. Infelizmente, fazer uma diferença enorme no clima não é uma delas.

 custo da violência doméstica chega a uns impressionantes 5,2% do PIB mundial todos os anos. Ainda assim, a quantidade de investigação e financiamento destinados a resolver o problema é pequena se comparada com o que é gasto na busca da paz internacional.

Algumas políticas parecem tão altruístas que é quase impossível imaginar qualquer objecção a elas. Por exemplo, emprestar pequenas quantias de dinheiro ou anular dívidas para ajudar os mais pobres são medidas tidas como benéficas, e ambas as abordagens parecem inteiramente sensatas. No entanto, um escrutínio mais tento revela que essas políticas bem-intencionadas estão equivocadas.